Alguns segmentos tecnológicos como, os especializados em impressão 3D, orientadores em trabalho remoto e administradores de conectividade devem ganhar maior visibilidade no mercado de trabalho após o período da pandemia da Covid-19.

Pelo menos, é o que a projeção divulgada nesta segunda-feira, 21, apresentada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), apontou.

No total, foram apontadas 25 profissões “impactadas por tendências no mundo pós-Covid-19”.

Destas, 13, foram categorizadas como “novas ocupações” e, outras 12 como “ocupações já existentes”, mas que, devem se preparar para uma demanda elevada nos próximos anos.

De acordo com o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, os impactos da pandemia resultaram em uma intensificação do processo de atualização tecnológica, previsto para acontecer inicialmente daqui cerca de dez anos e, provavelmente antecipado para 2021.

“O novo comportamento das pessoas e das empresas também vai exigir maior especialização de profissionais em algumas áreas, criando novas ocupações”, explicou.

Portanto, a expectativa do Senai é para que haja uma especialização perante novos nichos profissionais, contando com o apoio das mais diversas ferramentas de informática diante da rotina do trabalho remoto, seja com a ampliação do home office ou pela educação à distância, os dois exemplos que estão em alta no momento.

Também há a intenção de implementar dispositivos que comportam tecnologias industriais 4.0, tal qual a automação e digitalização, caso a medida de distanciamento social persista.

Segundo a projeção do Senai, será um bom momento que possibilitará novas oportunidades profissionais, apesar do atual cenário.

É o caso de atividades como a de, analista em soluções de alta conectividade, especialista em análise de grandes volumes de informações (big data) e especialista em loT, aquelas que podem passar despercebidas pela comunidade, mas que, não deixam de desempenhar um papel importante.

Além disso, também deve ocorrer uma ampliação nos cargos profissionais já existentes e consolidados como, técnicos de sistemas de transmissões e em mecatrônica, bem como, de eletricistas.

Cursos técnicos
Conforme as atividades profissionais analisadas, não há a obrigatoriedade de apresentar um diploma de conclusão do ensino superior para o exercício de nenhuma delas.

No caso de eletricistas, controladores e programadores de produção, não exige-se nem mesmo a realização de um curso técnico.

De acordo com a gestora de Recursos Humanos, Caroline Cabral Valente, não é preciso um diploma universitário para conquistar um lugar no mercado de trabalho, costume que vem se expandindo cada vez mais.

Para ela, empresas norte-americanas como Google e Apple, as quais deixaram a exigência do referido diploma de lado no processo de admissão de funcionários, ainda são destaque comprovado entre os dez empreendimentos mais bem sucedidos do mundo.

“A Apple e o Google já baniram, há um tempo, o diploma do ensino superior como pré-requisito para entrar na empresa.

A gente tem visto a valorização da competência.

O ensino superior é uma linguagem mais acadêmica”, ressaltou.

Na oportunidade, ela cita que esta mudança, na verdade, se trata de uma revolução, tendo em vista que a empresa valoriza mais a experiência e flexibilidade do funcionário a executar um serviço de qualidade, do que a comprovação de um papel.

Isso porque, acredita-se que, o profissional tem a capacidade de improvisar e de se adaptar, características bastante abordadas no ensino técnico.

Ela ainda acrescenta que não há motivos para um curso universitário se adequar a pessoas à situação de pessoas com renda inferior.

“Primeiro, pelo custo do curso técnico, que acaba sendo menor do que o de uma faculdade.

Segundo, pelo tempo, pois, o curso técnico dura um ou dois anos, no máximo, pois o objetivo é inserir a pessoa no mercado de trabalho”, ponderou ao lembrar que, normalmente uma graduação universitária dura, em média, cinco anos.

Execução da pesquisa
A pesquisa baseia as projeções diante do Modelo Senai de Prospectiva, o qual possibilita a identificação das ferramentas tecnológicas a serem aplicadas no ambiente de trabalho, bem como, as alterações na estrutura organizacional dos empreendimentos perante o período médio de 15 anos.

Todo o processo de apuração, análise e divulgação é realizado com um painel composto por, aproximadamente, 20 especialistas, normalmente, representantes de empresas e universidades de cada setor contemplado pelos estudos.

Por fim, os dados coletados são enviados aos Comitês Técnicos Setoriais.

“O objetivo é desenvolver competências que se destacarão no futuro, devido ao processo de evolução tecnológica e organizacional nos diversos setores industriais brasileiros.

O método é utilizado para embasar as decisões do Senai sobre a oferta de cursos e seus currículos, e já foi transferido a instituições de mais de 20 países na América do Sul e no Caribe”, explicou a entidade vinculada à Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Dizer que inglês na carreira profissional é indispensável já não é novidade, outras formas são abrir seu próprio negócio, prestar consultoria, trabalhar como freelancer, entre outras, ou seja, o inglês na carreira profissional abre portas.
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Fonte- Jornal Contábil

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